Mitos sobre o cartão consignado vs realidade: argumentos para orientar o cliente

O cartão consignado é um produto que oferece crédito rotativo com desconto em folha, taxas reduzidas e limites que podem ser usados com mais flexibilidade. No entanto, ainda é cercado por desinformação, medo e confusão. Como agente de crédito, saber desconstruir os mitos sobre o cartão consignado e apresentar a realidade com argumentos claros e éticos é essencial para um atendimento consultivo e seguro. Neste artigo, destacamos os equívocos mais comuns e como tratá-los com seus clientes.

Mitos sobre o cartão consignado

Mito 1: “É a mesma coisa que um empréstimo consignado”

Realidade:
Apesar de também ter desconto em folha, o cartão consignado funciona de forma diferente. Ele é uma linha rotativa de crédito que libera um limite para uso contínuo, sem parcela fixa como no empréstimo tradicional.

Como orientar:
Explique que o mínimo da fatura (até 5% do benefício) é descontado automaticamente, mas que o uso deve ser planejado. A falta de controle pode transformar um recurso útil em fonte de endividamento.

Mito 2: “Não tem fatura ou contrato, é só usar e pronto”

Realidade:
O cartão consignado tem contrato, fatura e CET como qualquer produto financeiro. O que muda é a forma de pagamento, com parte da fatura sendo debitada direto da folha do cliente.

Como orientar:
Apresente a fatura ao cliente antes do uso, mostre o CET (Custo Efetivo Total) e destaque que o restante da fatura (valor além dos 5%) deve ser pago manualmente.

Mito 3: “É um benefício gratuito do banco ou do governo”

Realidade:
Não há gratuidade. O cartão consignado é um produto financeiro, oferecido por instituições privadas com regras específicas, taxas de juros e margem exclusiva.

Como orientar:
Deixe claro que não se trata de um benefício automático. Mostre como ele pode ser útil quando bem utilizado, por exemplo, para quitar uma dívida mais cara, mas nunca deve ser visto como “dinheiro extra garantido”.

Mito 4: “O cartão consignado nunca entra no SPC ou Serasa”

Realidade:
O não pagamento da parte da fatura não descontada pode gerar negativação do nome, sim. Só os 5% são descontados automaticamente, o restante precisa ser quitado manualmente.

Como orientar:
Mostre esse ponto como essencial na contratação. Clientes que acreditam que “não tem risco” podem acabar se surpreendendo com restrições futuras.

Mito 5: “É melhor aceitar logo, já que me ligaram dizendo que está aprovado”

Realidade:
Essa abordagem muitas vezes faz parte de estratégias agressivas e nem sempre transparentes. O cliente deve analisar com calma e clareza, mesmo em caso de pré-aprovação.

Como orientar:
Oriente o cliente a nunca contratar sem entender como funciona. Mostre a simulação, a fatura e o impacto mensal no benefício. Isso cria confiança e evita cancelamentos ou judicializações futuras.

Quando o cartão consignado é uma boa opção?

  • Quando o cliente precisa de crédito parcelado com limite maior e taxa menor que um cartão comum

  • Para emergências pontuais, com pagamento programado

  • Para quitar dívidas mais caras de forma planejada

  • Quando há disciplina no uso e controle dos gastos mensais

Importante: o cartão deve ser apresentado como ferramenta de crédito, não como complemento de renda.

Mitos sobre o cartão consignado vs realidade

Conclusão

Combater os mitos sobre o cartão consignado é responsabilidade de quem atua com ética e compromisso com o cliente. Quando bem explicado, esse produto pode ser uma solução útil e acessível. Mas quando vendido com desinformação, se transforma em fonte de problemas e prejuízos.

Como agente, sua função é educar, orientar e vender com verdade. Isso constrói sua reputação, reduz cancelamentos e fideliza clientes conscientes.

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