Um dos maiores desafios do agente de crédito não é vender — é se comunicar bem. Muitos clientes desconfiam do consignado por não entenderem os termos técnicos. Quando você traduz CET, margem consignável e portabilidade para uma linguagem simples e clara, a confiança cresce e a venda acontece. Neste artigo, você vai aprender a explicar esses três conceitos de forma acessível, sem jargões e com exemplos fáceis.
1 – CET (Custo Efetivo Total): como explicar sem parecer técnico
O CET representa todos os custos embutidos no contrato: taxa de juros, IOF, seguros (quando aplicável) e encargos. Para o cliente, isso é complexo. Por isso, use comparações do dia a dia:
“O CET é como o valor final que você paga por um financiamento de carro ou geladeira. A taxa que parece pequena pode virar um valor maior no total. Eu já calculei para você o valor total pago no fim do contrato.”
Ou: “Pense como uma compra parcelada: às vezes, o valor da parcela parece bom, mas no fim das contas você pagou mais. O CET mostra esse total.”
Sempre mostre esse número na simulação. Use-o como argumento de economia quando oferecer uma proposta melhor que o contrato atual.
2 – Margem consignável: como simplificar o conceito
Muitos clientes não entendem a expressão “margem consignável”. Uma forma simples de explicar:
“É o quanto da sua aposentadoria pode ser usado para pagar um empréstimo. A lei permite até 30% do benefício para crédito e mais 5% para cartão. Isso existe para proteger seu orçamento.”
Demonstre visualmente com um exemplo: “Se o seu benefício é R$ 2.000, sua margem de empréstimo é R$ 600. Isso evita que você se comprometa além do necessário.”
3 – Portabilidade: linguagem clara, sem medo
Alguns clientes pensam que portabilidade é burocracia. Mostre o oposto:
“Portabilidade é quando a gente transfere sua dívida para um banco com juros menores. Você continua pagando a mesma parcela, mas com menos juros e menos total no fim.”
Complemento: “Você não paga nada por isso. Não precisa ir ao banco. E se preferir, faço tudo com você. É só aprovar.”
Se possível, apresente uma simulação comparativa com valor final e ganho real. Isso torna o conceito tangível.
Exemplo real: explicação que converteu João, ex-bancário e hoje agente parceiro da Port, relata que seu índice de conversão aumentou após mudar a linguagem técnica por analogias. “Parei de dizer CET. Comecei a dizer: ‘valor total que sai do seu bolso’. O cliente entendeu e topou na hora.”
Conclusão
Você não precisa ser didático como professor, mas precisa ser claro como um bom consultor. Quando o cliente entende o que está contratando, ele confia mais em você, recomenda para outros e fecha com segurança. A linguagem acessível é uma das ferramentas mais poderosas do agente moderno. Quer ter acesso a uma plataforma com simulações claras e suporte para vender com confiança? Cadastre-se na Port e venda com clareza e segurança!